Cidade Baixa Salvador

A Cidade Baixa Salvador é a área litorânea (banhada pela Baía de Todos os Santos) da cidade de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. É uma planície relativamente estreita, ligada à Cidade Alta pelo Elevador Lacerda.

As principais atividades econômicas da região são a portuária e a comercial.

Cidade Baixa Salvador

Salvador foi a primeira capital do Brasil, construída a partir de 1545 como cidade-fortaleza, destinada à administração colonial e comércio. Seu crescimento deu-se em dois planos – a Cidade Baixa, compreendida pelo Bairro da Praia com uma comprida rua que dividia o porto e as casas comerciais – e a Cidade Alta, onde estavam os bairros de São Bento (incluindo Sé), Palma, Desterro, Saúde e Santo Antonio Além do Carmo.

A cidade, assim, cresceu ao longo do seu litoral, embora a chamada “mancha matriz” tenha surgido no alto da escarpa acima 65 metros da faixa litorânea.

A mais popular atração da Cidade Baixa começou a funcionar em 1912 em outro edifício das imediações como um centro de abastecimento, com todo tipo de gêneros alimentícios. Após vários incêndios, foi transferido para o antigo prédio da Alfândega, onde agora está instalado. Por pressão da Ceasa e de donos de supermercados, desde 1971 o mercado passou a ser utilizado apenas para comércio de artesanato, obras de arte e pedras semipreciosas.

Cidade Baixa Salvador Pontos Turísticos

Igrejas na Cidade Baixa
Na cidade baixa ficam numerosas igrejas antigas, algumas delas um lindo exemplo da arquitetura colonial baiana. Veja mais sobre as igrejas da Cidade Baixa

Museus na Cidade Baixa
É surpreendente o número de museus em Salvador. Boa parte deles fica na Cidade Baixa. Veja Museus na Cidade Baixa.

Fortes coloniais
Existe nessa região de Salvador, na Cidade Baixa, diversos belos fortes do período colonial português, bons exemplos da arquitetura colonial da época.

Solar do Unhão
O solar do século XVII pertenceu a Pedro de Unhão Castelo Branco, grande produtor de cana-de-açúcar. O conjunto original era formado por casa-grande, senzala, capela e jardins. A fachada da capela foi construída em estilo rococó tardio e os cômodos nobres da casa foram decorados com painéis de azulejos portugueses. Após os tempos áureos da cana, o solar foi arrendado e no engenho passaram a funcionar uma fábrica de rapé e um alambique. No século XIX, foram construídos o porto e o trapiche. Em 1943, o solar foi tombado como Patrimônio Histórico pelo IPHAN e, em 1962, comprado pelo governo estadual, que ali instalou o Museu de Arte Moderna da Bahia. End. Av. do Contorno.

Carmo
A expansão da cidade no século XVII deixou mostras da grandiosidade e do apuro das construções religiosas nos arredores do Largo do Carmo e do Largo de Santo Antônio Além do Carmo. O velho bonde do Plano Inclinado do Pilar, que liga Santo Antônio Além do Carmo ao Comércio, na Cidade Baixa, dá um charme especial a essa região tradicionalmente residencial. Seguindo a tendência européia de converter edifícios históricos em meios de hospedagem, o Convento do Carmo, que teve exterior e interior restaurados, é hoje um sofisticado hotel.

Plano Inclinado do Pilar
O funicular que liga a parte alta à parte baixa de Salvador foi construído em 1897 e eletrificado em 1912. Desativado nos anos 1970, voltou a funcionar em 2006. End. Lgo. de Santo Antônio Além do Carmo/Rua do Pilar.

Caminho da Vila Velha
O caminho que levava da antiga Vila Velha, fundada pelo primeiro donatário da capitania, Francisco Pereira Coutinho, perto do Porto da Barra, às Portas de Santa Catarina, corresponde hoje à Avenida Sete de Setembro. Começa perto do Farol da Barra, passa pelo Corredor da Vitória e chega ao Campo Grande. Nesse trecho se encontram edifícios, ruelas e becos remanescentes da cidade murada. Habitado no final do século XIX por ingleses, que construíram belos casarões no Corredor da Vitória, o caminho segue pela Praça da Piedade, pelo Largo de São Pedro e pelo Largo de São Bento, onde estão localizados importantes museus, igrejas e monumentos históricos. Termina na Praça Castro Alves.

Corredor da Vitória
Esse é o nome pelo qual é conhecido o trecho da Av. Sete de Setembro entre o largo da Igreja de Nossa Senhora da Vitória e o Campo Grande, onde estão localizados o Museu Carlos Costa Pinto, o Museu de Arte da Bahia e o Museu Geológico. Arborizado, com belos casarões, e ladeado por modernos edifícios, o Corredor da Vitória fica no bairro da Graça, um dos mais requintados de Salvador.

Praça Dois de Julho
Remanescente da área desmatada conhecida como Campo Grande, ocupada para treinamento dos soldados do Forte de São Pedro no século XVII. A praça atual abriga o Monumento da Independência, dedicado à principal data cívica baiana.

Teatro Castro Alves
Considerado um ícone das artes na Bahia, foi construído para ser inaugurado em julho de 1958 mas, cinco dias antes da inauguração, um incêndio o destruiu. A reconstrução demorou nove anos e sua efetiva inauguração se deu em março de 1967. A partir de então, importantes eventos de música e teatro têm ocorrido na casa, como a inesquecível apresentação de Caetano Veloso e Gilberto Gil antes de partirem para o exílio, na época da ditadura militar. O teatro conta com um memorial onde estão expostas fotografias relativas à sua história. End. Pça. Dois de Julho. Teatro Castro Alves.

Praça Castro Alves
O nome desta praça, que constitui um dos principais atrativos turísticos da cidade, homenageia Antônio de Castro Alves que, em seu poema O Povo no Poder. escreveu: “A praça é do povo como o céu é do condor” (mais tarde parafraseado por Caetano Veloso: “A Praça Castro Alves é do povo como o céu é do avião”). No centro estão uma estátua do poeta, obra do italiano Pasquale Di Chirico, e uma urna com seus restos mortais. Situada em local elevado, a Praça Castro Alves possui um mirante com vista panorâmica; de longe, quem sabe, você poderá ver o povo no poder…

Palácio da Aclamação
Foi sede de governo no início do século XX e compartilhou com o Palácio Rio Branco o status de centro de decisões do Estado até 1979, quando o governo centralizou suas atividades no Centro Administrativo da Bahia. O edifício de fachada neoclássica abriga um museu com mobiliário em estilos D. José e Luís XV, tapetes persas, telas de renomados pintores, cristais e porcelanas. Nesse palácio foi velado o corpo de Jorge Amado. End. Av. Sete de Setembro, 1330.

Teatro da Vila Velha
Criado em 1961, quando o Governo do Estado concedeu um galpão para o grupo Companhia de Teatro dos Novos. O edifício atual tornou-se símbolo de resistência cultural na Bahia nos tempos da ditadura militar. Por seu palco passaram grandes nomes da música popular brasileira, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa e Tom Zé, no show Nós, por exemplo. Ali foram encenadas peças de Gianfrancesco Guarnieri. A programação atual inclui peças teatrais, espetáculos de dança, recitais de poesia, shows de rock e concertos de música erudita. End. Av. Sete de Setembro, Passeio Público. Teatro da Vila Velha





Praça da Piedade
Usada como espaço de manobras militares, foi, em 1799, local de enforcamento dos líderes da Conjuração dos Alfaiates. No século XIX, recebeu uma fonte decorada com figuras de ferro fundido. O gradil que a rodeia é obra do artista plástico Carybé. Nesta praça ficam a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, a Igreja de São Pedro, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o antigo Palácio do Senado da Província da Bahia e o Gabinete Português de Leitura.

Gabinete Português de Leitura
Sua sede do início do século XX é o único edifício de Salvador em estilo neomanuelino. Observe na fachada as efígies de Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama e as estátuas do Infante D. Henrique e de Camões. A instituição divulga a cultura lusitana na Bahia. End. Pça. da Piedade.

Largo de São Pedro
Na praça havia a igreja de São Pedro, demolida em 1912 para a abertura da Av. Sete de Setembro. No que restou, ou seja, no largo, foram colocadas uma coluna com o belo relógio de bronze de quatro faces importado da França e uma estátua do Barão do Rio Branco.

Largo São Bento
Esta praça, onde os padres beneditinos que chegaram ao Brasil com Tomé de Souza se instalaram, é uma das mais antigas da cidade. No complexo religioso formado pela Basílica de São Sebastião e pelo Mosteiro de São Bento funcionam um colégio, uma faculdade, uma biblioteca e um museu.

Região do Farol da Barra
A região, de grande valor histórico, abriga os fortes de Santo Antônio da Barra (Farol da Barra), de Santa Maria e de São Diogo, erguidos para defesa da enseada contra invasores. Um marco erigido em 1949 indica onde, 400 anos antes, desembarcou o primeiro Governador Geral, Tomé de Souza.

Dique e Parque do Tororó
O parque, construído às margens do dique, conta com anfiteatro ao ar livre, raias para prática de remo, deck para pesca, restaurantes, playground, pista de cooper e palco flutuante. Se você visitá-lo em um dia de apresentação, poderá curtir um espetáculo musical em meio a um belo cenário. Tudo isso sem sair do clima místico da cidade, pois no centro do lago, considerado sagrado pelos adeptos do candomblé, estão as esculturas de metal Orixás, obra de Tati Moreno. End. Av. Vasco da Gama, 206, em frente ao estádio da Fonte Nova.

Península de Itapagipe
A península que se projeta na Baía de Todos os Santos e compreende bairros como Bonfim, Boa Viagem, Ribeira e Mont Serrat possui atrativos e relíquias arquitetônicas e históricas que podem passar despercebidas pelo visitante preocupado apenas em conhecer a famosa Igreja do Bonfim. A Secretaria do Turismo tem se empenhado em divulgar estas atrações, muitas das quais foram restauradas para serem abertas à visitação pública.

Ribeira
No Bairro da Ribeira, a Avenida Beira Mar é repleta de restaurantes. Na Ribeira está também a melhor sorveteria da cidade, concorrida nos finais de semana (veja “Onde comer”). No Porto da Lenha, assim denominado porque os pescadores ali se reuniam para cozinhar em fogões de lenha, há barracas que servem ótimo purê de aipim (mandioca) com carne de sol.

Mirante da Sagrada Família
Dali se avistam a Baía de Todos os Santos e a falha geológica que determina a topografia da cidade, dividindo-a em Cidade Alta e Cidade Baixa. End. R. Plinio de Lima, ao lado do hospital (Bonfim)
Solar Marback Propriedade particular do século XVIII tombada como patrimônio histórico. Não está aberta à visitação, mas é um belo exemplo de arquitetura colonial. End. R. Baixa do Bonfim, 236 (Bonfim)

Farol da Ponta de Humaitá
Por ser um lugar muito agradável e proporcionar vista privilegiada de Itaparica e de Salvador, é um dos favoritos de turistas e locais. End. Ao lado do Forte Mont Serrat (Mont Serrat)

Memorial Irmã Dulce
Nesse memorial, na Capela do Convento de Santo Antônio, onde estão os restos mortais de Irmã Dulce, podem ser vistos objetos e fotografias relacionados à vida caridosa da religiosa, falecida em 1992. No edifício funcionam as Obras Sociais Irmã Dulce, entidade que mantém auxílio à população de baixa renda. End. Av. Bonfim, 161 (Roma). / Memorial Irmã Dulce.

Cidade Baixa Salvador História

Cidade Baixa surgiu com sucessivas ampliações da área de praia original que, a partir de meados do século XVI, chegava ao pé da “montanha” para servir como o Porto da antiga Salvador. Nela foram construídas fortificações, amarras de naus, cais para saveiros e depósitos de mercadorias que iam e vinham de todas as partes do mundo.

A primeira área é chamada de Conceição da Praia – cuja base foi erguida em 1549 a mando do capitão Tomé de Souza, o primeiro Governador-Geral do Brasil. Aí estão também o Forte de São Marcelo, edificado em meados do século XVII e reformado no inicio do século XIX para defesa do porto, o quebra-mar, construído no inicio do século XX, o Mercado Modelo, instalado no prédio da antiga alfândega construída em meados do século XIX a rampa do Mercado Modelo, antigo porto dos saveiros que atravessavam a Baia de Todos os Santos, e o Elevador Lacerda, que teve sua primeira torre inaugurada em 1873 pelo engenheiro Antônio Lacerda e foi remodelado e acrescido da Segunda torre, em 1930.

Seguindo na direção norte, está o prédio da Associação Comercial, construído em 1817 sobre as fundações do antigo Forte de São Fernando. Localiza-se a segunda área, abrangendo o Solar do Unhão – também fruto de aterros que conquistaram o mar entre os séculos XVI e XX e único conjunto arquitetônico com elementos rurais no espaço urbano da cidade, que hoje abriga o Museu de Arte Moderna e o Parque das Esculturas.

Um pouco mais sobre a Cidade do Salvador, que foi fundada por Tomé de Souza em 1549, que cresceu ao longo dos séculos, tornando-se uma metrópole regional, exibindo em seus logradouros antigos e modernos uma série de atrativos culturais que podem ser vistos nos seus casarões, igrejas, conventos e museus. Entre tantos atrativos destaca-se o seu centro histórico divididos em dois planos que formam a Cidade Alta e a Cidade Baixa.

Na Cidade Baixa se situam casas comerciais, escritórios, repartições públicas, bancos, instalações do porto, Mercado Modelo, e muitos pontos de atração turísticas assim como, Igreja do Bonfim, Basílica da Conceição da Praia, Ponta do Humaitá, Elevador Lacerda (o meio de ligação mais rápido entre os dois planos da cidade). Ainda o magnífico panorama da Baía de Todos os Santos, que mostra suas águas calmas, dando ‘a paisagem um toque de encanto todo especial.

Atualmente na Cidade Baixa você irá encontrar alguns dos principais Bairros, Largos, Praças, Festas, Igrejas, Clubes, Fortes, Praias, Bares, Restaurantes, Academias, Lanchonetes, Escolas, Lan Houses, e Muito mais.

Cidade Baixa Salvador Pelourinho

O Pelourinho, popularmente chamado de Pelô, é o nome de um bairro da cidade de Salvador, no Brasil. Localiza-se no Centro Histórico da cidade, na área que abrange apenas as ruas que vão do Terreiro de Jesus até o Largo do Pelourinho,o qual possui um conjunto arquitetônico colonial barroco brasileiro preservado e integrante do Patrimônio Histórico da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Cidade Baixa Salvador Bairros

Paripe, Periperi, Plataforma, Lobato, Bomfim, Ribeira, Calçada, Comércio.

Cidade Baixa Salvador Fotos

Cidade Baixa Salvador Fotos





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