Monumento homenageia negros e afrodescendentes em Salvador

O canteiro central da Avenida Garibaldi ganhou, na manhã da última  sexta-feira , um monumento pela Década Internacional dos Afrodescendentes (2013-2022).

A estrutura, idealizada pela Secretaria Municipal da Reparação (Semur), homenageia negros e afrodescendentes das diásporas, além de marcar o período – estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – em que vários países do mundo se comprometem a adotar políticas públicas que contribuam para a igualdade racial.

O monumento, construído em frente ao Centro Médico Garibaldi, é inspirado no Baobá, árvore considerada sagrada para a cultura africana, e nos mapas do Brasil e África. “A nossa intenção foi construir uma imagem que representasse o diálogo entre as nações.

A marca representa uma conversa entre o Brasil e a África ao pé do Baobá. Além disso, todos os símbolos unidos formam um rosto, o que completa a nossa homenagem aos afrodescendentes”, explicou o secretário da Reparação, Ailton Ferreira. Além do secretário e também do subsecretário da Reparação, Edmilson Sales, a cerimônia de inauguração do monumento contou com a participação de diversas lideranças de movimentos populares e de autoridades, entre elas o gestor da Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência (Susprev), coronel Sérgio Raykil.





Apresentações de capoeira e da banda da Guarda Municipal deram o tom festivo ao evento. Com a inauguração, completou Ferreira, a Semur encerra oficialmente suas atividades em 2012. Retrospectiva – Durante a cerimônia, algumas ações da Semur foram relembradas.

Na oportunidade, o secretário Ailton Ferreira agradeceu aos parceiros, “fundamentais para o desenvolvido dos projetos estipulados para 2012”. Entre os projetos desenvolvidos pelo órgão, estiveram o Selo da Diversidade, o Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI), Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT, Observatório Racial da Copa, Semur nos Bairros, Mapeamento de Terreiros de Matrizes Africanas, dentre outros. Algumas dessas ações contam com unidades fixas, que atendem à população diariamente. “Um exemplo é a unidade permanente do Observatório da Discriminação, que funciona no 1º piso da Estação da Lapa. Lá, todo cidadão pode registrar a sua denúncia”, comentou Ferreira. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 14h.

Fonte: Prefeitura Municipal de Salvador





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