Fundado em 22 de dezembro de 1933, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado da Bahia (Sindicato dos Rodoviários de Salvador) completa mais de 80 anos com uma história de muita luta.
Até 1989, quando o grupo liderado por J. Carlos ganhou as eleições de Braulino Sena Leite, as empresas de ônibus não respeitavam sequer os direitos estabelecidos na CLT.
O rodoviário chegava a fazer jornadas de 16 horas sem receber hora-extra, não tinha direito a fardamento, abono de férias nem qualquer um dos benefícios que hoje a categoria desfruta.
Muitos companheiros que hoje integram a categoria não sabem a história de luta que assegurou o patrimônio de conquistas que coloca o rodoviário da Bahia na vanguarda do movimento sindical do país.
Não sabem que muitos companheiros foram presos, agredidos pela polícia, perseguidos pelos patrões para assegurar os benefícios que hoje é desfrutado por todos. A maioria dos que hoje estão na categoria sequer conheceram esses bravos companheiros, não sabem seus nomes, não fazem ideia da guerrilha urbana que se estabelecia a cada ano na nossa data-base.
Há 22 anos, quando disputou e ganhou as eleições dos pelegos, a categoria não tinha benefício nenhum. Muitas empresas sequer assinavam a carteira dos funcionários, a jornada chegava a 16h sem pagamento de hora-extra, não havia turno fixo, os acordos coletivos eram fechados na calada da noite e sempre beneficiavam as empresas.
A mudança, em 1989 e nos anos seguintes, foi radical. No primeiro ano a categoria praticamente dobrou o salário e conseguiu fazer com que fosse cumpridas a CLT. Na convenção de 1992/1993, obteve um reajuste superior a inflação do período depois de muitos dias de greve. Era a época do cruzeiro e das UFIRs.
Foi na luta deste ano que conquistou a ampliação do abono de férias, o prêmio assiduidade, o adicional sobre valor pago nos feriados e outras questões que hoje estão tão consolidadas na categoria que quase passam desapercebidas.
Nos anos seguintes vieram a hora-extra a 100%, o plano de saúde, fardamento gratuito, ticket-alimentação e outros benefícios, muitos dos quais a Justiça retirou em 2006 e hoje tenta resgatar, como é o caso do quinquênio.
Tudo isso teve um preço alto. A melhor forma de reconhecimento e gratidão aos velhos companheiros é a renovação também na luta. É se colocar à disposição da luta para resgatar o que ainda não voltou depois de 2006.
Sindicato dos Rodoviários de Salvador Convenção Coletiva
Convenção coletiva de trabalho, ou CCT, é um ato jurídico pactuado entre sindicatos de empregadores e de empregados para o estabelecimento de regras nas relações de trabalho em todo o âmbito das respectivas categorias (econômica e profissional).
Diferentemente dos acordos coletivos, os efeitos das Convenções não se limitam apenas às empresas acordantes e seus empregados.
Uma convenção coletiva de trabalho acaba determinando obrigações e direitos para as partes, que devem ser respeitadas durante sua vigência. Ressalta-se que suas cláusulas não podem ferir direitos previstos na legislação, sob pena de nulidade.Costumam criar para os empregados condições mais favoráveis que a lei.
A convenção coletiva de trabalho é fruto de negociação entre as partes, através de respectivas comissões de negociação, que são escolhidas e têm o poder de negociação outorgado em assembleias convocadas para esta finalidade. Esse processo é chamado de negociação coletiva.
Horário de Funcionamento Sindicato dos Rodoviários de Salvador
- Segunda a sexta das 8h ás 17h
Endereço e Telefone Sindicato dos Rodoviários de Salvador
- R. Castro Neves, 391 – Matatu – Salvador – BA
- Telefone: (71) 3082-4622
Outras informações Site e CNPJ
- Mais informações: www.rodoviariosdabahia.org.br
- CNPJ: 15.247.851/0001-00