Bando promoveu arrastão após festa de Reveillon em Salvador

Um bando de mais de 10 pessoas levou pânico a pedestres da avenida Centenário, após a festa de Reveillon no Farol da Barra, na madrugada de ontem. De acordo com depoimento de pessoas que presenciaram o arrastão, o grupo roubou celulares, carteiras e objetos de quem voltava para casa, além de cometer atos de vandalismo e promover brigas.

Segundo a ambulante Terezinha de Jesus, 46 anos, que trabalha no local, o bando também agrediu algumas pessoas. “Passaram mais de 10 rapazes, roubando e batendo”, contou. Sem se identificar, um gari contou que os rapazes ainda entraram em um ônibus e agrediram uma pessoa após roubar os pedestres.

Populares acionaram a PM, que só chegou depois do arrastão. Uma moradora do local também foi assaltada, junto com outras duas pessoas, quando voltava a pé da festa para casa. “Era umas 6h30. Eles passaram correndo e levaram dinheiro, celular e relógio”, disse a moradora, que se identificou apenas como Cristina. Ela e os amigos não foram agredidos e nem registraram ocorrência policial.





Nenhum roubo foi registrado na 14ª Delegacia (Barra), de acordo com o investigador de plantão na manhã de ontem.  Segundo policiais da 41ª Companhia Independente da PM, da base comunitária do Calabar, ainda foram relatados brigas e atos de vandalismo, como pessoas jogando pedras em ônibus. A assessoria de comunicação da PM não confirmou os relatos, informando que não chegaram ao comando.

Ainda durante a festa de Reveillon, Carlinhos Brown interrompeu várias vezes o show por causa das brigas. A grade que separa o público do palco chegou a ser derrubada durante uma confusão. Antes do cantor subir ao palco, o Ilê Aiyê e os irmãos Macêdo, com a banda Armandinho, Dodô e Osmar, além de Jau, animaram a multidão.

Por volta da 0h20, o cacique fez um manifesto contra o porte de arma e em favor da paz. Após a festa, por volta das 6h de ontem, um homem foi morto com golpes de cacos de vidro na Barra, na rua Afonso Celso. Identificado apenas como Marcelo, conhecido como “Pato Rouco”, o homem trabalhava como guardador de carros no local.

Fonte: Correio da Bahia





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