Projeto da nova via expressa de Salvador será discutido em audiência pública

A audiência pública, que irá apresentar à população o projeto da via expressa denominada Linha Viva, será realizada no dia 26 deste mês, no auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, nos Barris. A nova via estruturante de Salvador será construída com o objetivo de desafogar a Avenida Luis Viana Filho (Paralela). O evento aberto ao público acontece das 14 às 18h.

Promovido pela Secretaria Municipal dos Transportes Urbanos e Infraestrutura (Setin), a audiência pública pretende avaliar e discutir as contribuições feitas pela população. Ao final do evento, as informações apresentadas serão analisadas e incorporadas ao projeto, atendendo às necessidades da população de Salvador.

Mobilidade – Integrante do programa Salvador Capital Mundial, a Linha Viva é uma via expressa, com extensão de 20 quilômetros, que ligará o Acesso Norte ao Aeroporto Internacional de Salvador, usando a faixa de segurança da linha de transmissão da Chesf.

Prevista para melhorar a mobilidade na cidade, a via levará apenas 15 minutos para ser percorrida. A Linha Viva será construída ao norte da Avenida Paralela, criando uma ligação direta do Centro à rodovia Cia-Aeroporto (BA-526) e à Estrada do Coco (BA-099), funcionando como uma opção de tráfego à Paralela.





A nova via será uma alternativa de trânsito, desviando o fluxo intenso da região do Iguatemi e da Paralela. A ação beneficiará moradores de bairros como Pernambués, Cabula, Retiro, Saboeiro, Narandiba, Imbuí, Sussuarana, São Rafael/São Marcos, Parque Pituaçu, Centro Tecnológico da Bahia, Alphaville II, Bairro da Paz, Mussurunga e São Cristóvão.

Desapropriação – O Decreto 20.735, de 19 de abril de 2010, referente à construção da Linha Viva, foi publicado no Diário Oficial do Município, no dia 20 de abril de 2010, e republicado no dia 31 de Julho, por conter algumas divergências em relação ao reconhecimento da área de 4.643.801.00 metros quadrados, como de “utilidade pública, para fins de desapropriação”.

A declaração de utilidade pública é necessária para que a Prefeitura possa buscar recursos para indenizações de desapropriações, caso essas sejam necessárias, já que no traçado da linha de transmissão de energia da Chesf existem poucas edificações.

Também é necessário reconhecer a área como de utilidade pública para viabilizar recursos junto ao governo federal ou instituições privadas, se o modelo de Parceria Pública Privada (PPP) for adotado para viabilização da obra.

Fonte: Prefeitura Municipal de Salvador





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